FALANDO SÉRIO SOBRE

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sexta-feira, 8 de março de 2013

CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DROGAS - CREPEIA


Os mais diversos assuntos relacionados às drogas, como saúde, educação, segurança, métodos de prevenção e políticas públicas serão abordados no 4º Congresso Internacional sobre Drogas que será realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O evento acontecerá nos dias 27 e 28 de maio, e interessados podem efetuar suas inscrições até a data do congresso. Entretanto, quem deseja apresentar trabalho tem somente até o dia 31 deste mês para efetuar sua inscrição.
Organizado pelo Centro de Referência em Pesquisa, Intervenção e Avaliação em Álcool e Outras Drogas (Crepeia), toda a programação do congresso ocorrerá no Instituto de Ciências Humanas (ICH), no campus de Juiz de Fora. Segundo o coordenador do Crepeia, Telmo Ronzani, é importante promover uma discussão sobre a relação entre as evidências cientificas, as pesquisas e os estudos sobre as drogas, e os planos para colocar em prática essas ações.
O professor destaca, ainda, questões éticas a serem resolvidas. “A internação compulsória, por exemplo, é uma questão mais sensível, que envolve não só os usuários, como os familiares. Para esse e outros casos, existe toda uma questão de direitos humanos, estigmas sociais, políticas públicas relacionadas, que devemos debater.”
O congresso contará com profissionais da UFJF, de diversas instituições do Brasil e convidados do exterior. Entre os palestrantes estará a pesquisadora na área de álcool e outras drogas da Unidade de Dependência de Drogas (Uded) do Departamento de Psicobiologia da Universidade de São Paulo (USP), Eroy Aparecida da Silva. Para ela, eventos como este, “organizados dentro de uma universidade pública importante como é a Federal de Juiz de Fora, auxiliará no avanço de visões mais amplas e profundas sobre a questão complexa do abuso de drogas na sociedade atual. A diversidade da programação do evento com certeza aprofundará as reflexões sobre o consumo de drogas‘para além do bem ou do mal”.
Eroy afirma que apesar de os governantes do Brasil discursarem sobre programas e projetos de prevenção, não existem políticas públicas voltadas para a saúde coletiva visando a prevenção. “Prevenção significa cuidar da criança e do adolescente dentro de práticas inclusivas nas escolas através da educação; capacitar professores e lideranças comunitárias para lidar como o tema de forma menos preconceituosa e estigmatizante. E, ainda, maior investimento em prevenção e políticas publicas de saúde e educação; maior participação comunitária, inclusive dos próprios usuários, na elaboração das políticas; valorização dos profissionais que trabalham cotidianamente nas ruas e instituições com estes temas; remuneração adequada; capacitação periódica e circular das equipes; e intervenções que valorizem os profissionais são os principais temas a serem debatidos para uma maior interação entre os profissionais e a sociedade.”
Outras informações: (32) 2102-3165 (Crepeia)

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