FALANDO SÉRIO SOBRE

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PINGA DE METRO



Consumo de ‘pinga de metro’ traz riscos à saúde, alerta o Comad

95% de seu teor alcoólico vem etanol, que é impróprio para o consumo.
Segundo presidente do Conselho de Araraquara, pais devem ter atenção.


Do G1 São Carlos e Araraquara
O presidente do Conselho Municipal Antidrogas (Comad), de Araraquara (SP), Márcio Servino alerta para o consumo de álcool e drogas pelos jovens durante o carnaval. Segundo ele, é preciso ter cuidado com a chamada “pinga de metro”, que possui etanol em sua composição e é nocivo à saúde. Além disso, Servino afirma que não é recomendado tomar Metadoxil para driblar a fiscalização no bafômetro.
Conhecida também como “melzinho”, a “pinga de metro” oferece risco a quem consome, segundo o especialista em drogas. “É um dos grandes problemas que estamos combatendo há pelo menos um ano pelo Conselho Municipal Antidrogas porque, após uma análise feita em laboratório, foi descoberto que 95% do teor alcoólico desse produto vem do etanol, que não deve ser consumido”, afirmou.
pingametro
Especialista de Araraquara alerta para os riscos     de ‘pinga de metro’ (Foto: Reprodução/EPTV)
O produto costuma ser vendido sem identificação de fabricante ou prazo de validade, o que aumenta o risco para quem consome, segundo Servino. “A embalagem é vendida de forma irregular e há etanol, essência de algum sabor agradável o que chama atenção dos jovens, que tomam de forma descontrolada como se fosse algo normal, mas que gera danos irreversíveis”, explicou.


Metadoxil
Segundo o presidente do Comad de Araraquara, outro problema que deve ser evitado pelos jovens no carnaval é o consumo desnecessário do medicamento Metadoxil, na tentativa de evitar ser flagrado pela nova Lei Seca, mais rígida. “Têm espalhado nas redes sociais que o Metadoxil pode zerar os sinais do álcool no bafômetro, o que é uma tremenda mentira”, afirmou.


“Esse remédio foi feito para tratar o fígado e para a metabolização do álcool no organismo, mas de forma alguma pode tirar os efeitos do álcool no cérebro ou no organismo, muito menos do sangue”, disse.
Primeiro contato
Para Servino, o carnaval é uma das épocas do ano que facilitam para o jovem ter o primeiro contato com álcool e drogas e recomenda que os pais fiquem alertas. “Esse cuidado deve existir o tempo todo, mas agora principalmente, por isso é bom ficar de olho na hora que ele sai, quando ele volta e com ele vai sair para divertir, porque os traficantes podem agir facilmente”, explicou.


“O jovem tem curiosidade e quer se identificar em alguns grupos e não quer ser isolado, por isso acaba concordando com a utilização de entorpecente, sem sequer pensar nas consequências”, analisou.

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