FALANDO SÉRIO SOBRE

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Jovens de classe média crescem entre usuários de crack

Secretaria de Saúde de São Paulo registra mudança no perfil de pessoas que buscam tratamento contra o vício. Revista Época. Consumo de crack e cocaína cresce entre jovens de classe média.

Um levantamento do governo estadual registrou uma significativa mudança no perfil dos usuários de crack e cocaína no Estado de São Paulo. Segundo dados da Secretaria de Saúde, o número de pessoas que possuem renda acima de 20 salários mínimos e tentam largar o vício no sistema público de saúde aumentou 139,5% em apenas dois anos. Em 2006, 1.538 pessoas buscaram tratamento contra o crack e a cocaína no sistema público. Os usuários das classes A e B não passavam de 12% dos atendimentos e a idade média era de 30 anos. Em 2008, o número total de pacientes subiu para 2.638 (15%) e a idade média caiu para 29.

Em nota divulgada no site da Secretaria de Saúde, a diretora do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, Luizemir Lago, disse que “os jovens estão cada dia se drogando mais e as famílias não conseguem encontrar um caminho para evitar o problema”. Para ela, esses números reforçam essa tendência.

Parte da região da Luz, no centro de São Paulo, se tornou conhecida como "cracolândia" devido ao grande número de usuários de crack que circulam pelas vias, especialmente as ruas Guaianases e Vitória. O projeto da prefeitura para revitalizar a área, batizado de Nova Luz, pretende que escritórios internacionais participem da disputa pelo novo projeto arquitetônicoa ser implementado lá.

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